sexta-feira, 1 de junho de 2007
Vânia Maria
Em todo o mundo onde ando
Vejo olhos de peninha
Mas os originais não tenho dúvida
São os olhos da Vaninha!
Vejo olhos de peninha
Mas os originais não tenho dúvida
São os olhos da Vaninha!
Mayara
Navegando nesse rio profundo
Que é a vida , que é o mundo
Carregado pela corrente que não para
Enredado nos cabelos de Mayara!
Sofia Maria
No céu que estremecia
Na chuva que caía
Buscamos a tua cria
E te encontramos em dia
Era pequena e bramia
Com voz doce e ousadia
Não via graça eu dizia
Mas reconheço que mentia
Hoje és parte desta via
Me lembro quando sorria
Ao dizer que chamaria
O teu nome de Sofia
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Respostas
Onde é o ponto exato
Em que nossas vidas se dividem?
Onde eu sou eu
E você é você.
Quem definiu os espaços,
As linhas do tempo?
Quem vem depois ocupar este lugar?
De quem era a terra
Antes que a tomássemos?
Onde se enterram os sonhos?
Porque somos os únicos?
Será que somos?
O que eu tenho não é meu,
O que tenho de meu
É apenas abstrato:
Idéias.
Quem definiu os limites exatos
Entre razão e emoção?
Loucura e lucidez?
Quem calibrou a balança do tempo?
Existe realmente outro lugar?
Será que estamos certos?
A única certeza que carrego
É a mais sombria e lúgubre que há,
A única certeza que tenho
É que nós teremos todos o mesmo fim.
Morte e depois respostas!
Em que nossas vidas se dividem?
Onde eu sou eu
E você é você.
Quem definiu os espaços,
As linhas do tempo?
Quem vem depois ocupar este lugar?
De quem era a terra
Antes que a tomássemos?
Onde se enterram os sonhos?
Porque somos os únicos?
Será que somos?
O que eu tenho não é meu,
O que tenho de meu
É apenas abstrato:
Idéias.
Quem definiu os limites exatos
Entre razão e emoção?
Loucura e lucidez?
Quem calibrou a balança do tempo?
Existe realmente outro lugar?
Será que estamos certos?
A única certeza que carrego
É a mais sombria e lúgubre que há,
A única certeza que tenho
É que nós teremos todos o mesmo fim.
Morte e depois respostas!
terça-feira, 29 de maio de 2007
Se fosse eterno....
E esse frio que faz lá fora
Tantas vezes me aqueceu
Era morno se comparado
A esse amor que tu me deu
O vento é tão desconfortável
E a névoa tão branca e intensa
Me lembro de estar na relva
E teu olhar de indiferença
Quando algo implode de tal forma
Sente-se remorso e arrepio
Mas essa tua face nada trastorna
Quem sabe um dia ainda terás
Um como se fosse eterno
Quem sabe eu terei, tu terás
Tantas vezes me aqueceu
Era morno se comparado
A esse amor que tu me deu
O vento é tão desconfortável
E a névoa tão branca e intensa
Me lembro de estar na relva
E teu olhar de indiferença
Quando algo implode de tal forma
Sente-se remorso e arrepio
Mas essa tua face nada trastorna
Quem sabe um dia ainda terás
Um como se fosse eterno
Quem sabe eu terei, tu terás
Recomeço
Nestas noites que antecedem o fim
sinto um vazio, uma falta de mim
sinto como se fosse flutuar
como se depois de amanhã
nada mais fosse importar.
me parece que tudo perdeu a graça
acho que realmente perdeu
mas não será o fim completo
nem será perfeito
será apenas um começo
ou recomeço
será de novo o que já foi
e vai crescer e se tornar de novo
rotina, cidade, trabalho
mas desta vez não haverá
você!
sinto um vazio, uma falta de mim
sinto como se fosse flutuar
como se depois de amanhã
nada mais fosse importar.
me parece que tudo perdeu a graça
acho que realmente perdeu
mas não será o fim completo
nem será perfeito
será apenas um começo
ou recomeço
será de novo o que já foi
e vai crescer e se tornar de novo
rotina, cidade, trabalho
mas desta vez não haverá
você!
Beleza e Canção - Fernando Brant
Nada de novo no meu mundo
Eu vivo o segundo
Meu tempo é o meu lugar
Nada me tira do meu rumo
Eu sigo o meu prumo
O meu jeito de ser
Nada espero que não tenha
O que vier que venha
Sem me atropelar
Tudo que quero é o mar aberto
É ter você bem perto
Olhar o seu olhar
Tudo é novo no meu mundo
Se seu sono profundo
Entrar no meu sonhar
Sua beleza me domar
Sua beleza me amar
Toda beleza é um espinho
Se ela está sozinha
Sem ninguém desfrutar
Toda beleza é tristeza
Se não tem a certeza
De alguém comtemplar
Toda beleza é uma chama
Que, acende e inflama
Paixão de encontrar
Toda beleza é uma alegria
Que incendeia o dia
Faz a vida cantar
Tudo é belo no meu mundo
E cabe no meu canto
No meu tempo e lugar
Tudo é claro no caminho
Se não estou sozinho
E alguém vai aguardar
Nada de novo no meu mundo
E o sol a cada dia
Na noite a escuridão
Tudo de novo no meu mundo
Comigo eu começo
Beleza e canção
Eu vivo o segundo
Meu tempo é o meu lugar
Nada me tira do meu rumo
Eu sigo o meu prumo
O meu jeito de ser
Nada espero que não tenha
O que vier que venha
Sem me atropelar
Tudo que quero é o mar aberto
É ter você bem perto
Olhar o seu olhar
Tudo é novo no meu mundo
Se seu sono profundo
Entrar no meu sonhar
Sua beleza me domar
Sua beleza me amar
Toda beleza é um espinho
Se ela está sozinha
Sem ninguém desfrutar
Toda beleza é tristeza
Se não tem a certeza
De alguém comtemplar
Toda beleza é uma chama
Que, acende e inflama
Paixão de encontrar
Toda beleza é uma alegria
Que incendeia o dia
Faz a vida cantar
Tudo é belo no meu mundo
E cabe no meu canto
No meu tempo e lugar
Tudo é claro no caminho
Se não estou sozinho
E alguém vai aguardar
Nada de novo no meu mundo
E o sol a cada dia
Na noite a escuridão
Tudo de novo no meu mundo
Comigo eu começo
Beleza e canção
segunda-feira, 28 de maio de 2007
Olhos
São espelhos, refletem algo mágico
Sonhos revelados em seu cristalino
Demoram-se em coisas significantes
Miram na frente o futuro e o destino
Apaixonam e amargam muitas vezes
Entregam e dementem sem sentir
São vermelhos se algo nos machuca
Ficam vermelhos até de rir
São janelas que abrem a alma
Sabem dissimular a dor
Me levam a um mar de calma
Quando tristes me entristecem
Tem um brilho e um calor
Que quando longe me enlouquecem
Sonhos revelados em seu cristalino
Demoram-se em coisas significantes
Miram na frente o futuro e o destino
Apaixonam e amargam muitas vezes
Entregam e dementem sem sentir
São vermelhos se algo nos machuca
Ficam vermelhos até de rir
São janelas que abrem a alma
Sabem dissimular a dor
Me levam a um mar de calma
Quando tristes me entristecem
Tem um brilho e um calor
Que quando longe me enlouquecem
domingo, 27 de maio de 2007
O Fogo
Se é tranquilo, abrigo e refúgio
Faz rever e reler o futuro
Tem complexos triângulos exatos
Acalma e dissipa todo o escuro
Refazendo e purificando o caminho
Instruindo e retendo o perigo
Símbolo máximo de poder antigo
Eu, quem dera tê-lo sempre comigo
Fogo que minh’alma aquece
Luz que norteia meu corpo
O teu espírito nunca envelhece
Adorado e temido poder
Arde e sofre por um amor
Que nunca pode viver
Faz rever e reler o futuro
Tem complexos triângulos exatos
Acalma e dissipa todo o escuro
Refazendo e purificando o caminho
Instruindo e retendo o perigo
Símbolo máximo de poder antigo
Eu, quem dera tê-lo sempre comigo
Fogo que minh’alma aquece
Luz que norteia meu corpo
O teu espírito nunca envelhece
Adorado e temido poder
Arde e sofre por um amor
Que nunca pode viver
Autor: Ado
Soneto Final
Era apenas uma maneira olhar
Discreto e maldito caminho sombrio
Iluminando de forma secular
O meu peito quebrado e vazio
Discreto e maldito caminho sombrio
Iluminando de forma secular
O meu peito quebrado e vazio
Derramando flores de algodão
Descia a ladeira oposta do tempo
Reclamava implorando outra opção
Mas a voz não se ouvia no vento
Descia a ladeira oposta do tempo
Reclamava implorando outra opção
Mas a voz não se ouvia no vento
Outrora fui herói no mundo
Hoje nem tenho abrigo
Apenas um futuro imundo
Sei que o mundo é dos sábios
Mas a sabedoria não tem dono
E a palavra não precisa dos lábios
Mas a sabedoria não tem dono
E a palavra não precisa dos lábios
Autor: Ado
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