terça-feira, 31 de julho de 2007

Foi uma vez


Era uma vez….
Uma cidade que queima
Tanto carburante
Muito asfalto e suor
Parede latejante
Nas esquinas vejo miragens
Como se fosse o Saara
Tintas de outros tons
Trens de imigrantes
Nada para nem pra pensar
Tudo é muito louco
Doidera de povo doido
O calor faz parecer
Que tudo é mas dificil
Se locomover
Andar é um sacrificio
Cabeças que passam por mim
Vejo-as de minha janela
Questiono qual o porque?
Mas pra eles a vida é bela
Cidade de mil horizontes
Tenho todos todo dia
Ja faço parte desse sistema
Que me absorve e me consome
Como se fosse um edema
Bonanza, nostalgia
Western italiano
Quem diria
Era uma vez
Foi-se de vez
Autor: Ado

segunda-feira, 30 de julho de 2007

A resposta certa




No centro da cidade

Na porta do metro

Ouvi um saxofone tocar

Uma musica de amor

Olhei para as pessoas ali

E num segundo eu vi

tanta dor

disfarçada no olhar

De quem ja se acostumou

A esquecer os problemas

No fundo do copo de um bar
Procurando emoçoes
Fugindo das siuaçoes

Sem saber que a resposta certa

Das questoes dessa vida incerta

é Jesus!

é Jesus
Autor: Janires

domingo, 29 de julho de 2007

Até quando?




Buscava nao sei o que
Apenas olhava o infinito
Os olhos registrando tudo
Vi montes altissimos
Neve em pleno verao
Cidades Medievais
Melancolicas e mediocres
Paredes com mais de mil anos
O que se passou ali
Eu pensava enquanto
Apenas olhava
Estradas tao estreitas
Minusculas avenidas
Vejo pessoas belas
Ricas, sentadas em mesas
No meio da praça
Outras exibindo
Caros carros conversiveis
Pessoas felizes, fechadas
Fachada!
O que os meus olhos nao veem
Mesmo sobre mim
Além da beleza Medieval
A riqueza imperial
Da sabedoria milenar
Algo se esconde
Além os olhos
Além da carne
Muito longe, no fundo
Um vazio, que nao se ve
Mas se sente
Precisa ser preenchido
Mas eles nao veem
Ignoram
Sao muitos felizes
Para precisarem de algo,
Sao muito poderosos
Para precisarem de alguém!
Mas até quando?
Autor: Ado